sábado, 19 de fevereiro de 2011

Auto da Paixão e da Alegria - Prólogo - Dia 18/02/2011

Texto: Luís Alberto de Abreu
Ator: Tarso Eric
Local: Sala 02

Eu tenho uma meta, um objetivo (e porque não dizer um sonho). Quando penso que daqui algum tempo eu vou ter uma tripulação inteira contando comigo, e que terei que segurar o leme para tomar decisões que vão interferir diretamente em nossa rota rumo ao tesouro, me sinto em One Piece.Infelizmente, esse tesouro só conseguiremos saber se conseguimos ou não, quando chegarmos no final do caminho e olharmos para trás.

Essa "introdução" foi para dizer que ontem, depois de muito custo, consegui realizar meu primeiro ensaio por conta própria. Mesmo com alguns empecilhos por conta de horários que não bateram, sinto que foi o que podíamos fazer foi feito, e isto já era o suficiente.

Já algum tempo venho lendo muitos textos na internet, e imaginando muitas coisas mais. Direcionei este texto do Luís Alberto de Abreu para o Tarso, porque senti algumas familiaridades entre ambos. É um texto que dispõe de uma flexibilidade e te permite criar muitas coisas sem que se perca a essência.

No ensaio, começamos com um alongamento bem rápido e depois um aquecimento com musica (que precisamos melhorar). Depois, pedi para que ele deitasse e fosse se levantando aos poucos, por algum lugar de seu corpo que ele achasse incomum. Nesta primeira parte, pude perceber algumas coisas sobre seu corpo, e que ele só fica "quadrado" se ele quiser, porque disponibilidade ele tem. Após, fomos para o texto. O fdp não decorou e por isso ficou lendo. O lado bom, é que não parecia leitura e ainda improvisou muito bem. Dada a situação do texto, propus que ele desse o texto (sem o papel) em cima da mesa, enquanto eu o empurrava pela sala, embalados pela musica  Je t’aime moi non plus. Bom, de acordo com o próprio Tarso, esse estimulo foi melhor ate que a musica de aquecimento.

Depois, anotei algumas coisas que percebi e pedi para que ele me falasse sobre o que ele achou do ensaio, também anotado.

Bom, o que tiro deste primeiro ensaio por conta própria: QUE VENHA O ONE PIECE!




Um comentário:

  1. "(...) propus que ele desse o texto (sem o papel) em cima da mesa, enquanto eu o empurrava pela sala, embalados pela musica Je t’aime moi non plus. Bom, de acordo com o próprio Tarso, esse estimulo foi melhor ate que a musica de aquecimento".

    Curioso... É impressionante como grandes estímulos e sensações podem vir de experiências às vezes impensadas e incomuns. Tudo pode ser estímulo. Basta DIRECIONAR...

    (opinião de um completo leigo tratando-se de direção)

    Apaguei o de cima coisa errada... :D

    ResponderExcluir

OhRly?